terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

IV Parte: Conclusão


"Harry Potter e as Sagradas Escrituras"

Conclusão


Observando então cada um dos pontos mencionados acima é possível concluir perfeitamente a presença de uma intenção cristão, consciente ou inconsciente, por parte da autora na obra de Harry Potter. Cada um dos temas mencionados estão devidamente confrontados com as Sagradas Escrituras e são fruto de uma reflexão de um fã da saga de Harry Potter, católico apostólico Romano, que encontra na mesma saga uma forma de motivar e criar um espírito de evangelização pedagógico. Porque afinal, evangelizar é uma pedagogia e é preciso ter a capacidade de assimilar e chegar às pessoas com aquilo que as toca. Simplesmente criticar e condenar uma obra cultural é ato de pessoas que estão, na minha opinião, em desacordo consigo mesmas ou com as normas que as regem! Não basta criticar e apresentar tão somente argumentos de prescrições observadas há mais de 3000 anos como as mesmas referências aos espíritos e invocação dos mortos contidas no antigo testamento! É preciso avaliar e encontrar o bom, o positivo em cada coisa, porque se passamos a procurar o negativo, o mal, não vivemos o que nos propõe a frase do santo, de “buscar o Cristo em cada leitura e não somente nas leituras de Cristo”, mas sim terminamos em uma, embora inconsciente, constante adoração do mal, porque aquilo do que mais falamos e que mais fazemos são na verdade o que mais vivemos!

Harry Potter pode ser usado por catequistas, padres e pastores, por professores e doutores, pois não passa de uma obra muito bem elabora, cultural e que portanto nos faz mais sábios, inteligentes, abertos à realidade e além de tudo possui os verdadeiros ensinamentos cristãos e de alguma forma, morais!

Espero ter conseguido passar minha mensagem e novamente reforço minha fé, esclarecendo que tratei de ser fiel a toda a tradição católica e sendo claro nos momentos onde defendi minha postura frente a alguns temas e que talvez diferem da Igreja. Meu apelo maior com este trabalho, não é que todos passem a encontrar em Harry Potter um ensinamento coerente de vida e nem muito menos passem a gostar de Harry Potter aqueles que não gostam, mas sim um chamado a abrir-nos como seres humanos à cultura e a arte, expressão e referência de vida.


Draco dormiens nunquam titilandus.”


Junior Takanage
07.II.2012

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