Promessa é dívida e o texto de ontem tem continuação! Também o dedico, como forma de agradecimento, ao Bruno Vaccotti, quem me inspirou escrever estes textos depois de sua sugestão no twitter... Obrigado a todos os que continuam visitando nosso blog: hoje ultrapassamos as 1.500 visitas... Nosso blog ganhou muita força neste ano e espero que continuemos! A todos um grande abraço e espero que desfrutem, ao som de O Teatro Mágico, a conclusão do texto de ontem: "Ergo Deus est!"
"Mas
eu não podia simplesmente deixar a solidão entrar, afinal, ninguém
deixa uma visita entrar, a coloca sentada na sala e sai por aí
fazendo outras coisas... e mais que isso, a solidão não é
simplesmente visita, é hospede que chega para ficar... por isso, é
preciso, foi preciso cuida-la, alimenta-la com o silêncio do coração
e com a profundidade da alma, servir o melhor vinho para brindar as
alegrias que a vida nos dá e guarda-las no inconsciente, oferecer
repouso no cansaço e uma dose de consolo nos momentos de dor.
E
assim a solidão passou de ser visita, hóspede, a ser moradora,
convivente, e no meu caminho se tornou o meu descanso e minha amiga:
para tomar grandes decisões, a ela recorri, para rever situações
com ela eu me sentei... e em um simples fechar os olhos, eu a
escutava, e não só escutava, mas também lhe falava, e não só lhe
falava, mas partilhava cada momento, pois onde eu ia, lá ela estava:
ela era a onipresença, estava comigo em tudo... ela era a
onipotêcia: com ela eu podia tudo, ela era a onisciência: com ela
eu entendia muito, mas não tudo, porque na verdade, a graça da
solidão é esse mistério que faz que ela chegue de repente e nunca
mais se vá, que passe de passageiro a amigo diário no trem da vida
e que não me deixa entender tudo justamente porque “a isso chamam
Deus.”"
jUnIoR
tAkAnAgE
09.01.2012
Mais uma vez você surpreendeu com as palavras!
ResponderExcluirSucesso com seu blog sempre.
Que Deus continue te iluminando!
Beijos