Solidão é um nome tão de moda, mas que quase sempre perde sua força porque simplesmente fugimos dela! Esse poema em prosa, de autoria própria, fala de uma realidade pessoal da minha vida... assim vivi, assim senti, e hoje partilho com todos! Mas ainda falta... espero que o próximo post seja uma segunda parte deste texto, que hoje dedico especialmente a duas pessoas: um grande irmão: Bruno Vaccotti (quem indicou este tema e que me deu que pensar e sentir de novo para poder dissertar) e ao Padre Manuel José, este verdadeiro sábio que faz da solidão a sua vida e não por masoquismo, mas porque sabe que ela "An Deus sit..." (ao som de Jorge Drexler e Maria Rita).... Abraço pra todos...
"Eu
já pensei nisso antes... ou melhor, eu já vivi isso antes! Eram
tantas perguntas, tantos medos e inseguranças... me lembro
perfeitamente: a solidão chegou de uma forma, sem pedir licença,
entrando e tocando o mais profundo da alma.
Na
verdade, eu sempre soube que o coração se sentia sozinho, mas eu
fugia disso... o medo de uma solidão eterna era tão grande que me
transformava completamente para evitá-la: eram caras feias, choros,
portadas e comportamentos mal criados... Eram desconfianças, ciúmes
e dores e nada era em vão; tudo era para tentar destruir essa tal
solidão!

continua
[...]
jUnIoR
tAkAnAge
08.I.2012
*As expressões "An Deus sit" e sua tradução presente ao final deste texto: "a isso alguns chamam Deus", são originárias de Santo Tomás de Aquino em suas "Vias sobre a Existência de Deus" em: "Summa Theologiae"
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