Gaudium
Populorum
“Me recordo que a primeira
impressão, o primeiro sentimento foi de medo! Mas tinha um que eu
gostava, só de um, dele eu não tinha medo, eu gostava de estar
lá... Era o Tiririca! Me lembro até hoje quando minha madrinha foi
me buscar em casa para ir a uma festa, a do Adriel, e era o Tiririca
que estava lá alegrando a criançada!
O tempo foi passando e ele foi se
tornando para mim um ser completamente alheio... eu esqueci
completamente que existia, que servia para alegrar, que era motivo de
risos...!!! Nunca procuraria um se necessitasse rir!
De repente, a meados de 2006,
novamente eu encontro um que me fascina... Só que agora era Fernando
o nome dele, mas a verdade é que demorei muito em saber... antes, eu
gostei da música, da poesia, da forma de expressar... e de repente a
minha banda preferida era a sua!
Alguns anos mais tarde não podia
acreditar que tal ser se tornava um dos meus símbolos, das minhas
imagens preferidas... talvez uma missão, um caminho, nada mais e
nada menos que esse ser alegria das pessoas, causar para cada um a
alegria necessária para sentir-se mais pleno no mundo!
E assim, em breves linhas, descobri
como eu gostava do Palhaço e como sua profissão era ingrata, mas ao
mesmo tempo tão divina, porque ao tempo que ele tinha que ser a
alegria das pessoas, não existiam pessoas que fossem sua alegria,
mas sua alegria, que era a alegria dos demais não era outra que a
Alegria de Deus.”
JR Takanage
27.III.2012