quinta-feira, 6 de setembro de 2012

[Da inquietação de um poeta...]


"Eu ando sonhando com uma vida meio apocalíptica, daquela que João afirma: "e já não haverá choro, nem dor, e o mar já não existirá." Mas ao tempo que nisto penso não posso deixar de perceber o quão sem sentido seria a vida sem desafios, dores, sentimentos e sacrifícios, o quão sem graça seria a vida sem o mar e o som de suas ondas naqueles momentos de mais profunda inspiração.
O cansaço de uma vida monótona deve ser mudado e quebrado pelo desafio e pela tristeza, enquanto que a acomodação raramente fará da vida uma novidade, porque já nem as novas tecnologias nos surpreenderão, quanto mais os novos sentimentos... Ah! [...] estes  serão confundidos apenas com dores no coração, falta de ar e medo de novos começos.
Deixar-se surpreender por novas histórias, por novas metas, por novas dores, por novos olhares é e sempre será o único caminho do ser humano permanecer em uma busca constante da felicidade, porque o dinheiro e a comodidade duram alguns dias, a tecnologia avança cada segundo e o sentir permanece para sempre dádiva e marca do eterno sonho de um poeta inquieto."




Junior Takanage
05.IX.2012

Um comentário:

  1. Olá querido,
    Obrigada pelo comentário em meu blog, fico feliz que tenha atingido o coração com a mensagem, afinal para o poeta a única finalidade do texto é esta, sem se importar com a interpretação do leitor ;)
    Adorei seu novo texto e confesso que tbm me identifiquei!
    Não se importe com o que dizem, um poeta sempre estará inquieto...e isso se chama necessidade de exposição do ser. Não o ser homem, o que você é, mas o ser poeta, o ser em conjunto com o outro cheio de emoções que precisam ser expostas, é por isso que escrevo, e acredito que pelos seus textos é o que tbm faz!
    Sucesso sempre, que Deus continue te abençoando com o dom da arte!

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